No antigo modelo de Registro Geral (RG), o número de identificação está localizado na parte frontal do documento, ao lado da expressão “Registro Geral” e da data de expedição. Esse número segue um formato específico: dois dígitos, um ponto, três dígitos, outro ponto, três dígitos, um hífen e um dígito verificador. Por exemplo, poderia ser algo como: 12.345.678-9.
Além disso, na parte frontal do RG, é possível verificar o estado onde o documento foi emitido, bem como o órgão expeditor, que geralmente é a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de cada estado. Para quem deseja consultar esse número de forma online, ele pode ser acessado através do portal Meu INSS, utilizando CPF e senha, onde os dados estão disponíveis na seção “Identidade”.
No entanto, com a chegada da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do RG foi substituído pelo CPF, simplificando a identificação dos cidadãos em nível nacional.
O que muda com o novo RG?
O novo RG, conhecido como Carteira de Identidade Nacional, trouxe mudanças significativas no formato e na funcionalidade do documento. A principal alteração é que o número de identificação agora é o CPF, que substitui o tradicional RG. Isso facilita o acesso a diversos serviços e integra a identificação em um único número para todo o país.
Outra novidade é a inclusão de um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento e identificar se ele foi furtado ou extraviado. Além disso, o novo documento possui um código MRZ, utilizado em padrões internacionais, o que possibilita seu uso como um documento de viagem nos países do Mercosul, desde que exista acordo entre as nações.
O novo RG também tem um prazo de validade, variando de 5 anos para menores de 12 anos, 10 anos para adultos entre 12 e 59 anos, e validade indeterminada para cidadãos com 60 anos ou mais.
Como tirar o novo RG?
Para emitir a Carteira de Identidade Nacional, o cidadão deve agendar um horário no órgão emissor do seu estado, como a Polícia Civil ou a Secretaria de Segurança Pública. O agendamento pode ser feito online, e o interessado deve comparecer no dia e horário marcados, levando consigo um documento com o número do CPF e uma cópia da certidão de nascimento ou casamento.
A primeira via da CIN é gratuita, e a versão digital fica disponível logo após a emissão do documento físico. A segunda via, em caso de perda ou roubo, tem um custo que varia de estado para estado, mas a numeração original do CPF é mantida. Em estados como o Rio Grande do Sul, a emissão do novo RG está disponível para todos os cidadãos, independentemente de ser a primeira ou segunda via.
Com a implementação do novo RG, os cidadãos têm um documento mais seguro, prático e adaptado às novas necessidades de identificação, integrando o CPF como o principal número de referência.