A Starlink, empresa de tecnologia de satélites de Elon Musk, planeja aumentar significativamente sua presença no Brasil com o lançamento de mais 7,5 mil satélites.
Este movimento deve ser analisado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em breve. Em dezembro do ano passado, a Starlink entrou com um pedido formal para essa expansão.
O conselheiro Alexandre Freire, relator do processo, destacou a importância dessa expansão, mencionando que, em setembro, a empresa já operava 6.350 satélites.
A aprovação do pedido pela Anatel é fundamental, pois todas as empresas de internet por satélite precisam de autorização para operar no Brasil.
Como funciona a Starlink?
A Starlink utiliza satélites de “baixa órbita” ou “não geoestacionários” para proporcionar internet de alta velocidade em regiões de difícil acesso.
Essa tecnologia é vista como uma solução eficaz para conectar áreas rurais e isoladas. Com o novo plano de expansão, a expectativa é que mais regiões brasileiras se beneficiem desses serviços avançados de internet.
Acordo de cooperação entre a SpaceSail e Telebras
Além da Starlink, a empresa chinesa SpaceSail também tem mostrado interesse em operar no Brasil.
Um acordo de cooperação com a Telebras já está em andamento, embora não oficializado. Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a cooperação visa facilitar a entrada das tecnologias da SpaceSail no mercado brasileiro.
Quais são os planos da SpaceSail?
Para começar suas operações no Brasil, a SpaceSail precisa de autorização. Este processo envolve a abertura de um CNPJ e a submissão dos documentos necessários à Anatel.
Atualmente, a SpaceSail possui 40 satélites em órbita, com planos ambiciosos de expandir essa rede para 648 satélites nos próximos 14 meses. O objetivo final é ter 15 mil satélites em operação até 2030, o que sinaliza uma competição crescente no setor de internet por satélite.
Perspectivas para o futuro da conectividade por satélite no Brasil
A entrada de empresas como Starlink e SpaceSail promete revolucionar a conectividade no Brasil, especialmente em regiões menos acessíveis.
O aumento do número de satélites em órbita pode melhorar significativamente a qualidade do serviço de internet, ampliando o acesso à informação e conectividade digital.
Além disso, a competição entre empresas de satélite pode trazer não apenas avanços tecnológicos, mas também melhores condições de serviço e preços mais competitivos para os consumidores brasileiros.
A Anatel desempenha um papel essencial nesse cenário, garantindo que as empresas cumpram todos os requisitos regulamentares e operem de acordo com as leis brasileiras.