Considerando o ponto de vista matemático, há apenas dois tipos de cálculos de juros: simples ou compostos. Contudo, no mercado, existem alguns tipos de juros.
Nos juros simples, segundo o conceito matemático, uma taxa é cobrada em cima do valor inicial e, portanto, não muda com o tempo.
Agora, nos juros compostos (conceito matemático) a taxa é cobrada em cima do capital acumulado no período anterior. Dessa forma, será o valor inicial somado aos juros que já incidiram.
Os juros simples representam o percentual cobrado em cima do valor inicial da operação financeira. Assim, é dado pela fórmula: J = C × i × t. Sendo:
- J = juros simples;
- C = capital inicial;
- i = taxa de juros;
- t = tempo da aplicação.
É importante esclarecer que a grande característica dos juros simples é não variar ao longo do tempo. Assim, caso você tenha começado pagando R$100 de juros por mês, esse será o valor até a quitação da dívida, independente do prazo.
A taxa de juros é o percentual cobrado em cima do valor emprestado. Dessa forma, se você pegou R$1.000 emprestado, por exemplo, e precisa pagar R$100 de juros por mês,10% é a sua taxa de juros.
Onde os juros simples são usados no dia a dia?
Os juros simples são menos comuns que os juros compostos. No entanto, é possível encontrá-los em operações do dia a dia, pois aparecem em cartões de crédito, financiamentos, investimentos, além de outros tipos de empréstimos.
Um outro uso comum dos juros simples é o desconto, que funciona de forma contrária, isto é, ao invés de acrescentar, reduz.
Assim, antecipando a fatura do cartão de crédito, por exemplo, é possível ganhar x% de desconto, que incide sobre o valor total da compra.