O ano de 2025 trouxe mudanças significativas para os trabalhadores brasileiros em situação de desemprego com o aumento do valor máximo do seguro-desemprego.
As alterações no benefício visam garantir um suporte financeiro mais robusto para os trabalhadores que perderam seus empregos recentemente.
O reajuste do seguro-desemprego considerou diversos fatores econômicos, garantindo que continue a ser um suporte valioso nesta fase de transição entre empregos.
Qual é o novo teto do seguro-desemprego?
Neste ano, o limite máximo do seguro-desemprego foi reajustado para R$ 2.424,11. Este aumento visa acompanhar a evolução dos preços no Brasil e preservar o poder de compra dos trabalhadores que dependem desse benefício. Comparado ao valor anterior de R$ 2.313,74, o novo teto sinaliza um incremento de R$ 110,37.
Impactos importantes também incluem ajustes nas faixas salariais, o que permite uma distribuição mais equitativa do benefício. Isso implica que trabalhadores de diferentes níveis salariais verão alterações nas suas parcelas, garantindo assistência à medida do necessário.
Como é calculado o valor do seguro-desemprego?
O cálculo do valor do seguro-desemprego baseia-se na média dos salários dos três meses anteriores à demissão do trabalhador.
As variações das faixas salariais determinam diferentes valores de parcela, ajustadas de modo a refletirem de maneira justa a remuneração recebida anteriormente. A estrutura das faixas salariais é a seguinte:
- Até R$ 2.138,76: A parcela será 80% do salário médio ou o salário mínimo, prevalecendo o maior valor.
- De R$ 2.138,77 a R$ 3.564,96: O trabalhador recebe 50% sobre o valor que ultrapassar R$ 2.138,76, além de um valor fixo de R$ 1.711,01.
- Acima de R$ 3.564,96: A parcela é fixa, no valor de R$ 2.424,11.
Critérios para receber o seguro-desemprego
Um dos principais requisitos é a demissão sem justa causa. Além disso, o trabalhador deve comprovar um tempo mínimo de trabalho, com variações dependendo do número de requisições anteriores do benefício:
- Na primeira solicitação, é preciso ter trabalhado pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses.
- Na segunda solicitação, é necessário ter trabalhado por 9 meses nos últimos 12 meses.
- A partir da terceira solicitação, o trabalhador deve ter contribuído nos últimos 6 meses consecutivos.
Além disso, o beneficiário não pode estar formalmente empregado, nem possuir outra fonte de renda que sustente sua família.
Como solicitar o seguro-desemprego?
O processo de solicitação foi modernizado para garantir acesso facilitado aos requerentes. Existem diversos canais disponíveis para realizar o pedido:
- Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs);
- Sistema Nacional de Emprego (SINE);
- Portal Gov.br;
- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
Os documentos necessários incluem Carteira de Trabalho, Termo de Rescisão do Contrato, documento de identificação com foto, CPF, comprovante de residência e extrato do FGTS.