Ótima notícia para quem é mãe e recebe o Bolsa Família

Em setembro deste ano, a cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi palco do lançamento da Rede Alyne. 

Este projeto marca uma atualização da antiga Rede Cegonha, incorporando agora um olhar atento às desigualdades étnico-raciais e regionais no atendimento às gestantes, parturientes, puérperas e crianças. 

Com um investimento de R$ 4,850 bilhões, a iniciativa tem como objetivo alcançar mais de 30 milhões de mulheres, oferecendo cuidados essenciais.

Por que a Rede Alyne é necessária?

O enfoque na criação da Rede Alyne parte da necessidade urgente de combater as desigualdades no sistema de saúde, especialmente para mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade. 

O caso de Alyne Pimentel Teixeira – mulher negra e pobre de Belford Roxo que faleceu devido ao atendimento médico inadequado –, foi um divisor de águas que levou o Brasil a ser responsabilizado internacionalmente pela ONU em 2011.

A Rede Alyne nasce para que incidentes trágicos como esse não se repitam, promovendo um sistema de saúde mais justo e igualitário. Ao incluir um componente de justiça social, a rede procura atender as mulheres, sem distinção de cor, classe ou religião.

Como a Rede Alyne funciona?

A implementação da Rede Alyne será sustentada por uma série de ações estratégicas voltadas para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. Entre estas, podemos destacar:

• Capacitação de profissionais de saúde: Preparar médicos, enfermeiros e demais agentes para lidar com as especificidades culturais e sociais de pacientes de diferentes origens.
• Fortalecimento da infraestrutura: Investimentos em hospitais, postos de saúde e centros de referência para garantir a presença de equipamentos necessários e espaço adequado para atendimentos.
• Monitoramento contínuo: Implementação de sistemas de avaliação e acompanhamento para garantir que as metas de redução da mortalidade e melhoria do atendimento estejam sendo cumpridas.

Espera-se que a Rede Alyne impacte positivamente as estatísticas de saúde materno-infantil do país, consolidando um modelo que pode servir de exemplo para outras iniciativas.

Através do fortalecimento das estruturas de saúde e da valorização de um atendimento humanizado, o programa pretende eliminar as disparidades históricas e alcançar um nível de excelência no cuidado às mães e suas crianças.