A previdência privada é um tipo de investimento financeiro voltado para o longo prazo, cujo principal objetivo é complementar a aposentadoria pública provida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A administração deste tipo de previdência está sob supervisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Diferente da previdência pública, a previdência privada permite que o indivíduo tome um papel ativo na gestão dos seus recursos para garantir uma aposentadoria mais tranquila.
Este tipo de investimento não está disponível apenas para quem planeja se aposentar. Na verdade, ele serve como uma forma de poupança que pode ser utilizada em qualquer fase da vida, oferecendo flexibilidade quanto ao momento de resgate.
Como funciona a previdência privada?
O funcionamento da previdência privada se dá através de contribuições periódicas feitas pelo investidor. Estes recursos são canalizados para investimentos de baixo risco, como títulos de renda fixa, que são geridos por profissionais especializados.
No final do período de contribuição, o participante pode resgatar o valor acumulado junto com os rendimentos obtidos ao longo do tempo.
As contribuições podem ser adaptadas à realidade financeira do investidor e, em muitos casos, permitem resgates antes do prazo acordado, mediante pagamento de taxas ou penalidades.
Esse tipo de flexibilização é uma importante característica da previdência privada, tornando-a acessível a uma ampla gama de investidores.
Quais são as modalidades de previdência privada?
No Brasil, a previdência privada se divide principalmente em duas categorias: aberta e fechada.
A previdência aberta é destinada a qualquer pessoa que deseje adquirir um plano, enquanto a previdência fechada, também conhecida como fundo de pensão, é voltada para grupos específicos, como funcionários de uma mesma empresa.
A previdência aberta é regulada pela Susep e está disponível principalmente por intermédio de instituições financeiras como bancos e seguradoras.
Já a previdência fechada é gerida por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e está sujeita às normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Quais são os planos disponíveis?
Existem dois tipos principais de planos de previdência privada no Brasil: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O PGBL é aconselhado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, permitindo deduções de até 12% da renda bruta tributável. Em contrapartida, na retirada do valor investido, o imposto incide sobre o montante total.
Por sua vez, o VGBL é mais indicado para quem opta pela declaração simplificada de Imposto de Renda. Neste caso, não há dedução fiscal durante o investimento, mas o imposto de renda incide apenas sobre os ganhos de capital no momento do resgate.
Como escolher a melhor previdência privada?
Na escolha de um plano de previdência privada, é vital considerar aspectos como o histórico de rendimentos do plano, a composição da carteira de investimentos e os benefícios fiscais oferecidos.
Avaliar o perfil de risco do investidor e conciliar com seus objetivos financeiros é essencial para definir o plano mais adequado.
Além disso, é importante se atentar à possibilidade de portabilidade do plano sem custos, permitindo ao contribuinte transferir seu fundo para outra instituição ou modificar os investimentos dentro da mesma instituição, conforme suas necessidades e objetivos evoluem ao longo do tempo. Investimento, Aposentadoria, PGBL, VGBL, Previdência