Situado no coração do oceano, a cerca de 11 metros abaixo da superfície, o engenheiro aeroespacial alemão Rüdiger Koch vive uma experiência inusitada e incomum.
Durante meses, ele habita uma cápsula submersa, parte de uma casa futurista flutuante nas águas caribenhas, com o objetivo de estabelecer um recorde mundial.
A localização da cápsula em que Koch vive é estrategicamente posicionada para permitir à ele um estilo de vida autossuficiente e sustentável. Com 30 metros quadrados, a cápsula dispõe das comodidades básicas para sobrevivência, embora não inclua luxo.
Entretanto, uma questão intrigante persiste: como a tecnologia atual pode suportar uma vida quase totalmente submersa?
Quais são as comodidades de viver abaixo do mar?
A cápsula, equipada para atender às necessidades mais básicas, é ao mesmo tempo uma moradia e um espaço de trabalho para Koch.
Ele conta com um vaso portátil, cama, televisão e conexão de internet via satélite. Para energizar este pequeno ecossistema submerso, Koch utiliza energia solar e, como recurso extra, um pequeno gerador elétrico.
Este espaço compacto é um microcosmo prático e funcional, refletindo a fusão de avanços tecnológicos e engenhosidade humana.
Koch começa o dia cedo, atualizando-se com as notícias e gerenciando tarefas rotineiras. A prática de exercícios na bicicleta ergométrica mantém a saúde física em dia.
Como é a jornada pela quebra de recorde no mar?
O objetivo de Koch é superar o recorde de permanência submersa de Joseph Dituri, que passou 100 dias em uma cápsula similar na Flórida.
Desde setembro, ele está nesta missão e planeja emergir em janeiro, após garantir sua marca pessoal. Com um sistema de monitoramento composto por câmeras e controle da equipe de segurança, cada movimento de Koch é supervisionado e documentado.
A cápsula de Koch não só manifesta uma sobrevivência solitária, mas também acolhe visitas pontuais de membros da família e assistência médica.
O futuro das habitações marinhas
Este projeto audacioso liderado por Koch e seu colaborador Grant Romundt sugere um potencial significativo para habitações marinhas no futuro.
Ao criar experiências residenciais autossustentáveis e confortáveis no oceano, eles abrem caminho para soluções habitacionais criativas e ambientalmente conscientes.